Qual o treinador brasileiro que treina algum time fora do Brasil? Nossos “professores”, a exemplo da turma do Paulo Freire, não servem nem para treinar times do Paraguai, do Peru ou da Bolívia. Só este fato deveria ser suficiente para entender que essa história de ‘pátria de chuteiras’ é apenas uma lenda a mais. Como aquela que esquerdista quer terminar com a pobreza ou o Lula é honesto…
Gosto de futebol, apesar de torcer pelo Grêmio que pratica algo bem rudimentar, mas que os mais aficcionados ainda ousam chamar de futebol. Tem um animador de torcida sob a alcunha de treinador – alguém tão arrogante que usa o passado pela incapacidade de ver que seu tempo de falastrão passou. Renato, que foi um bom jogador – nada além disso! – é da mesma escola de Joel Santana, Abel Braga e outros: entes folclóricos. Nada além disso.
No caso do Grêmio, observe-se: é um time de velhos em um time que parece ter dificuldade em trabalhar com a realidade – aquela que o tempo de vida útil de um jogador não depende de apego ou amor, mas de desempenho em campo. E nesse amontoado de velhos que ganham a peso de ouro e nem jogam por suas sucessivas lesões, o time gastam R$ 3 ou R$ 4 milhões em jogadores meia boca que parece muito mais terem contrato pela taxa de retorno aos dirigentes do que desempenho esportivo para o time/clube e torcida.
Qual jogador do Grêmio, entre os titulares, interessaria, para ser titular, em qualquer dos 20 clubes da S~erie A do Brasil? Ouso dizer que nenhum.
Mas por que falo do Grêmio e de Renato? Porque é o time pelo qual ainda mantenho simpatia e por ser o retrato acabado do atraso do futebol brasileiro. E se o futebol brasileiro quiser mudar, deve mudar a partir de uma nova forma de ver o futebol, em seus aspectos táticos e de conjunto. E volto ao Grêmio: Renato está no comando do time faz tempo e o time não tem NENHUMA jogada ensaiada, nenhuma mecânica de jogo, nenhum sincronismo, não há aproximação entre atletas, não há sistemas de cobertura… É cada um por si e blablablá.
Insistir com treinadores brasileiros desqualificados, pagos com salários exorbitantes e sob a estapafúrdia desculpa de que não precisamos aprender nada com os estrangeiros – um dos mantras dos boquirrotos que se ufanam da burrice e precisam contar com a passionalidade do torcedor para acreditar nas besteiras espargidas por uma mídia igualmente clubística e desqualificada.
Que o Grêmio, ops… que o futebol brasileiro olhe para o futuro – um futuro que, definitivamente, não está nos modelos e nos exemplos praticados pela maioria dos clubes do futebol brasileiro.
Olá, seu Alfredo,muito oportuna a sua análise , o Grêmio é um amontoado de jogadores , que estão a ponto de se aposentar, daí o treinador do grêmio está dando uma oportunidade em ter uma final de carreira mais digna, quero ver qual o clube que vai bancar um salário desses, isso é um deboche pra torcida do Grêmio, que muitas vezes econômica o mês inteiro para poder pagar um ingresso.
Sobre a qualidade dos treinadores, é só observar os que estão na ponta do brasileirão, na sexta contra o Palmeiras , foi uma total humilhação, só não levamos uns dez por o goleiro está numa noite inspirada, nunca tinha vista algo parecido, o arqueiro do Grêmio fez umas oito defesas quase impossíveis, nos noventa minutos, o jogo era tipo, João bolo, o Palmeiras, tocando a bola e os do Grêmio olhando, tomara que tirem uma boa lição.
Bom domingo. Abraço.
A questão, Benivo, que o Renbato é o cara ideal para engambelar a torcida e encher os bolsos dele e de amigos – sob o pretexto de amar o clube.